escrever o poema coletivo
cada amigo pincelando uma palavra
uma metáfora, uma rima
escrever o poema incontido
cada amigo explorando um verso
um recôndito, um abrigo
escrever o poema polissêmico
cada amigo costurando um signo
um símbolo, um perigo
escrever o poema sem as mãos
cada amigo assoprando uma letra...
um poema-vendaval
me ergue do chão.
(para Manoel de Barros)
me ergue do chão.
(para Manoel de Barros)
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