20.1.10

e...

ando escrevendo de qualquer jeito de supetão
de assalto pego no teclado e disparo um poema
de susto de 100 metros rasos de saque rápido

a fluidez inerente ao ato
irresponsável tem sido
minha única rebeldia

(a fluidez é um sumo viscoso
um vício sorvido na ponta
da tecla)

escrever de esbarro:
vaso cerâmico é o
poema

o poeta
o oleiro

(assopra-se o ânimo):

ex-barro

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