sou ínfimo
entre minhas
peles -
como um comentário entre parênteses
ou um comprimido para a dor de cabeça.
ou um fusca.
vivo em redução
ante o assombro
da existência.
e é em meu caminhar subtrativo
que desapego de mim:
esfregando-me em pontudas pedras
deixando-me cair de mim.
deleto-me.
olho o preciso espelho de Suas palavras:
ali a humanidade perdida
em Jesus recuperada.
autor: João da Pena*.
*observação: João da Pena sou eu mesmo.
11.10.12
2.10.12
limites
o poema sempre
tem uma
cerca inerente
a palavra é seu limite
o leitor é seu limite
o tempo é seu limite
o poeta é o ...
o ...
o ...
sei lá...
do ócio
ai ai ai...!
estar à toa
é como dizer
ai ai ai...!
faz uma cócega
dentro da barriga
ai ai ai...!
estar à toa
mão na barriga
ai ai ai...!
é como dizer
faz uma cócega?
ai ai ai...!
se fico de pé
a preguiça se vai
ai ai ai...!
estar à toa
é como dizer
ai ai ai...!
faz uma cócega
dentro da barriga
ai ai ai...!
estar à toa
mão na barriga
ai ai ai...!
é como dizer
faz uma cócega?
ai ai ai...!
se fico de pé
a preguiça se vai
ai ai ai...!
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